Como é… Bloodborne

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Fala comigo nerds!  bem vindos a seção “Como é…”, aqui você conhece nosso opinião e experiencias sobre games, filmes, hq’s, livros e claro jogos. Lembrando que esse não é um review técnico, então tenha em mente que não somos “experts” mas pessoas normais dando sua opinião sobre o uso e consumo daquilo que gostamos, talvez muito parecidos com quem nos lê.

E para iniciar essa seção tenho o prazer de falar de Bloodborne, jogo exclusivo do PS4 lançado em 24 de Março de 2015.

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Confesso que estava acompanhando as noticias, trailes e prévia de gameplays e minha expectativa era a mais alta possível para um jogo da série soul’s (Demon souls, Dark Souls e Dark Souls 2), e expectativa demais é algo muito perigoso mas felizmente até o momento, e isso quer dizer mais de 12h de jogo, fico feliz em dizer que ele fez total jus as minhas expectativas, mas vamos ao jogo.

Gráfico e Downgrade.

Uma das grandes polemicas envolvidas logo no lançamento foi a suspeita de downgrade no gráfico do jogo. Eu acompanhei os vídeos desde o começo e meu amigo @waldircomdablio foi na BGS de 2014 onde teve a oportunidade de jogar a DEMO do jogo lá, já com o jogo em mãos e passando por muitos locais que eram mostrados nos trailes, percebemos que realmente tinha uma diferença! Mas a diferença é tão pequena, não te passa a impressão de que venderam um gráfico e entregaram outro, assim como foi visto em Dark Souls 2 que a imagem dos trailes mostrados na E3 e o gráficos para os consoles eram bem diferentes (Esperança que a versão de PS4 do Dark Souls 2 ainda tenha aquela linda imagem mostrada na E3). Em Bloodborne a impressão é que o personagem esta mais próximo da câmera, os objetos refletem a luz causando um efeito muito bonito e valorizando bastante a ambientação sombria do jogo, em alguns momento ainda sentimos falta de um anti-aliasing (anti-serrilhado), quando alguns os objetos e personagem estão mais próximos, não é algo que se percebe com frequência enquanto se joga. Particularmente fiquei impressionado com o gráfico, dá para sentir a sensação de que chegamos ao PS4, a quantidade de elementos, inimigos , tamanho do cenário impressiona, acredito que satisfaz e muito quem acompanha a série e quem vai começar essa relação de amor e ódio entre querer vencer o jogo e morrer incontáveis vezes.
Gráfico: Mais do que aprovado, Bloodborne consegue trazer a série Soul’s a nova geração.

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Jogabilidade

Bloodborne segue com a mesma jogabilidade de seus antecessores trazendo algumas novidades e pequenas diferenças nas batalhas. A primeira diferença que gostei e me chamou muito atenção foi que a famosa esquiva, aquele rolamento sem fim, foi substituído por um rápido impulso lateral. Mas não posso mais esquivar fazendo o rolamento? Calma você ainda pode mas se não estiver com a mira travada no inimigo (R3), enquanto estiver no meio da batalha com mira travado no inimigo seu personagem só esquiva dando um largo e rápido passo para os lados (Algo que lembrou o que Link faz em Zelda: Ocarina of Time), só tome cuidado para não enroscar nos vários objetos do cenário justamente em meio de uma batalha com vários inimigos, é morte certa acredite!  Seguindo a ambientação gótica do século 17 e abandonando as pesadas armaduras medievais, o personagem esta bem mais level e ágil, tanto em correr quanto lutar devido a suas “armaduras” serem apenas roupas que aparentam ser de grosso pano e couro, por falar em roupa, ponto positivo nesse quesito, a roupa não é mais algo estático e sem vida, cada parte da roupa realmente parece um elemento individual, cada tecido da roupa balança de uma maneira, quando se escorrega pelas escadas ou desce um elevador a capa da roupa fica suspensa como se fosse pelo efeito do vento, peças menores balançam, são detalhes pequenos, alguns talvez nem liguem para isso mas para quem gosta desses detalhes é algo muito satisfatório de se ver.

As batalhas agora na maioria das vezes contra um grupo maior de inimigos que tem grande variedade de um para outro, diferente de um ctrl+c ctrl+v de zumbis genéricos agora eles parecem pessoas possuídas e raivosas, falam e te ofendem enquanto te atacam e correm atrás de você. Mesmo assim as habilidades e agilidade melhorada te permitem lutar contra vários inimigos ao mesmo tempo, mas não se engane pois ainda é um jogos onde qualquer vacilo te leva a morte certa, para vencer as lutas é essencial dominar a esquiva já que escudos não são mais algo comum no jogo, depois de muitas horas de jogo encontrei apenas um escudo que é igual ao usado por um dos primeiros inimigos encontrado nas telas iniciais e na parte onde ele foi encontrado posso garantir que não foi de grande ajuda!
Outra diferença em batalha é a recuperação de energia no meio da luta, logo de inicio é bem perceptível que nesse jogo o sangue dos inimigos jorra como nos filmes do Tarantino e se o personagem leva algum dano sua barra de energia desce e uma barra mais clara ainda permanece por um curto período de tempo, se nesse meio tempo seus golpes acertarem o inimigo e o sangue que jorra respingar sobre seu personagem sua energia é recuperada instantaneamente, possibilitando batalhas com mais trocação direta tornando as brigas bem mais fluídas e divertidas, então não é só de esquiva que se faz o jogo, e essa brincadeira de jorrar sangue no personagem é levada a sério, seu personagem fica todo coberto do sangue dos inimigos, na tela normal já é algo bem chamativo e ao derrotar os chefões o personagem esta tão vermelho que parece aquele diabo do desenho da vaca e o frango.

Variedade de armas e equipamentos são bem menores aqui se comparado aos outros jogos da franquia, as armas não são mais coletadas de inimigos derrotas e sim apenas compradas no “Sonho do caçador”, que é onde se inicia o jogo depois da primeira morte, lá existem pequenas criaturas que saem de uma bacia, onde se compra e vende itens e não se empolgue com a ideia de vender itens e ficar rico no jogo em pouco tempo, não é tão ruim quanto em Dark Souls 2 mas mesmo assim o lucro com a venda de itens é bem baixo. Inicialmente você escolhe com qual arma vai começar, entre elas um cutelo, que é até bom e se encaixa em força e gasto de estamina mediana. O machado tem um bom alcance e é forte, aparentemente a melhor arma do jogo até então. E a bengala que vira o chicote que parece melhor como bengala do que como chicote, acho é preciso o combo certo com essa arma para que seja eficaz de verdade. Em contra peso pelo falta de escudo existe as armas de fogo como arma secundaria, que são eficazes em parar alguns inimigos por um segundo para que seja aplicado um ataque critico que causa grande dano.
Jogabilidade: Consegue deixar o game muito mais fluido e com ação sem ser um hack ‘n slash de esmagar botões somente. A dificuldade é mantida e a habilidade do jogador é recompensada ou punida severamente dependendo do caso, afinal não é conhecido como o jogo mais difícil das ultimas gerações a toa.

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História e Dublagem

Até agora não deu para entender do que se trata a história ou qual é seu objetivo ali, não que os outros jogos da série sejam melhores para entender o que acontece e por que. Como ainda não ficou claro para mim vou pular a parte da história e falar da novidade da dublagem e pt-br que muitos tinham a esperança de recebe e uma semana antes do lançamento essa informação para alegria de muitos (inclusive a minha), foi confirmada! O jogo anterior já havia recebido o pt-br no menu e nas legendas em nossa linguagem, porém é uma experiencia muito diferente ter um jogo desse tipo dublado com qualidade, tem até algumas adaptações, a dublagem para mim até agora só tem um ponto fraco, sim fraco não ruim, alguns personagens são visivelmente velhos porém suas vozes são de dubladores jovens o que quebra um pouco a imersão, apenas dois personagens até agora tem as vozes de velho mesmo. Porém volto a dizer a dublagem esta muito bem feita.
Dublagem: Da gosto de ver que finalmente podemos ter jogos desse tipo dublado com qualidade!

 

Uma coisa que quero falar antes de chegar nos finalmente é sobre o cenário, fiquei admirado *-* tanto por sua beleza quanto por sua complexidade. O primeiro cenário é cheio de caminhos interligados, vários objetos diferentes, a cada nova área é possível ver que tudo foi bem trabalhado e não esta ali ao acaso. Os castelos, florestas, catacumbas e catedrais são incríveis de se estar, as estatuas a ambientação européia do seculo 17 é fantástica (Momento fanboy em loja de doce *-*)
Cenário e ambientação: As melhores vista até agora na série Soul’s, lembrando muito a qualidade de Demon Souls.

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E se alguém me perguntar como é o jogo?

Respondo simplesmente que se você é fã da série Soul’s vai adorar esse novo jogo, com o gráficos fazendo jus ao ps4, mesmo com alguns dizendo que o jogo teve um downgrade muito perceptível, ainda assim esta muito bonito.
A jogabilidade foi melhorada mas isso não torna o jogo mais fácil, na verdade é bem pelo contrario, nunca em outro jogo da franquia morri tantas vezes, mesmo com um level um pouco avançado e com experiencia nos outros jogos muitas vezes e digo muitas mesmo a mensagem “Morreu” insistia em aparecer na tela. Obviamente esse sofre mais influencia e é mais parecido com Demon Souls, só que atualizado em tudo. O Ponto negativo, sim tinha que tem algum, fica por conta das telas de loading, não pela demora medida algumas vezes pelo cronometro que dava por volta de 42 segundos, mas sim devido a tela de loading ser apenas o nome Bloodborne com o fundo preto, em Demon Douls os loads era disfarçados com uma arte muito bem trabalhada cheia de detalhes dos NPC’s encontrados no jogo, em Dark Soul’s 1 e 2 as descrições dos itens distraiam bem a demora ou pelo menos a metade dela. Mas em Bloodborne essa tela parece uma punição por vc ter morrido, agora vai ficar de castigo 40 segundos no canto escuro da tela de loading.

Mesmo assim não deixe de jogar esse excelente exclusivo do ps4, um jogo para honrar o gênero hardcore. Se você curte desafios e já explorou tudo que podia em um FPS espacial, Bloodborne é o jogo para te divertir, frustar e desafiar nos próximos meses até que chegue outro lançamento de peso.
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Produtora – From Software
Diretor – Hidetaka Miyazaki
Produtor – Masaaki Yamagiwa / Jun Yoshino
Compositor – Michael Wandmacher
Género – Ação, RPG, Aventura
Lançamento – 24/03/2015
Status do jogo até o post: Dois personagens um no Lv. 41 e outro no Lv. 22. Mais de 12h de jogo.

 

 

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