Stela
Quer conhecer mais deste jogo lançado em outubro na loja Xbox? Vem comigo que eu vou te contar a minha experiência!
Stela. Imagem de divulgação.
Stela: sobre o jogo
Stela é um jogo de plataforma que se descreve como “cinematográfico e atmosférico”.
O jogo não conta nada a história e te coloca em um cenário instigante, cheio de perigos e puzzles para resolver, lembrando muito suas inspirações que são Limbo e Inside da empresa Playdead.
Os gráficos são simplistas e criam um ambiente lindo. Há um bom uso do 3D que transcende a movimentação chapada que jogos de plataforma geralmente apresentam.
O principal é uso da música que ajuda a criar um ambiente de suspense e ansiedade. A melodia não é constante, o que faz com que os silêncios contribuam no clima de tensão.
Não existe um tutorial, não aparecem instruções na tela do que deve ser feito. Isso, ao meu ver, contribui para imersão.
Desenvolvido pela Skybox Labs que tem como destaque ter trabalhado no modo Forge no Halo 5, e agora é um dos estúdios de apoio da 343 Industries em Halo Infinite.
Stela foi lançado apenas para Xbox e IOS, e pode ser encontrado na loja Xbox por 74,95 reais.
O ponto fraco do game é a história, ou melhor dizendo, a ausência de uma história. Há um cenário, inimigos e puzzles que estão soltos e desejam se unir em uma trama, mas não há um CG que venha explicar.
Talvez o jogo estivesse sendo ambicioso que quisesse que os jogadores criassem teorias sobre o que está acontecendo com a personagem, mas o game falha em entregar pistas que sirvam de liga e deem forma ao conteúdo.
Stela: um resumão da história (contém spoilers)
A personagem principal, que talvez se chame Stela, talvez seja chinesa. Isso eu deduzi por elementos da vestimenta, embora seja uma reformulação da roupa tradicional.
O ambiente parece uma China destruída. Também há poucos elementos que prove isso, mas vou apostar por causa dos gongos, arquitetura das casas e dos tetos vermelhos.
Os inimigos são um monte de ratos, besouros, morcegos, um humanóide alto e esquelético conhecido como Sombra (que eu apelidei carinhosamente de Chupa-cu), e uma mistura que de lagarto com toupeira que anda cavucando por debaixo da neve e são atraídos pelo som (bem estilo Vermes Malditos)
Sombra. Imagem de divulgação.
Em determinado momento a personagem entra em uma sala cheia de cultistas com capuz preto que estão ajoelhados ao redor de uma fonte de luz. Eles não saem do lugar quando você entra no recinto.
Por cima da fonte de luz tem um puzzle que quando resolvido te manda para uma outra dimensão, chamada de Fim do Mundo de acordo com a conquista que subiu quando cheguei lá.
No Fim do Mundo a dinâmica dos puzzle muda porque o cenário passa a explorar mais o 3D. Foi surpreendente porque parece outro jogo, quebrando assim a expectativa de ambiente destruído passada até então.
Finalmente você chega em uma porta brilhante e entra. Onde? Eu não sei. Acaba o jogo e sobe os créditos (ganha 10 G por ver os créditos até o final).
Considerações finais sobre Stela
Stela é um jogo tem fácil no geral e que leva pouco tempo para zerar. Uma de suas conquistas com maior número de G é terminar o jogo em menos de 90 minutos, o que é totalmente possível para quem já tem habilidade com games de plataforma.
Outra conquista com 150 G é concluir o jogo sem morrer. Ninguém conseguiu essa conquista ainda no Xbox e vai ser bem difícil para quem deseja platinar esse jogo.
Jogando normalmente eu fiz um total de 680 G e levei muito mais que 90 minutos porque me irrito e tenho que dar uma refrescada na mente antes de voltar.
Acredito que a experiência de jogá-lo vale muito a pena pela beleza estética e pelo gêzim, mas o preço precisa cair um pouco.